Tempo de artistas

Futre & Madjer; Anderson & Quaresma. Jardel.

Tive o prazer de ver jogar inúmeras vezes a famosa orquestra FCP-1987 que entre muitos mestres tinha dois solistas únicos : Futre, o furacão que levava os adversários a jogarem com dois laterais direitos e Madjer, o homem que preferia não correr atrás de bolas fáceis para marcar de bicicleta uma bola que parecia perdida aos 92 minutos.

Dois mestres que me obrigaram a gostar de futebol.

Neste sábado tive o prazer de sentir a mesma sensação. Quaresma insolente a vergar os defesas pelo prazer de os ver rastejar. Flamengo cigano dançado com troça. Depois há o Anderson. Na busca de um novo Deco desconfio que foi encontrado um jogador ainda melhor.

Com 19 anos obriga a equipa a jogar bonito e eficaz. E se perde a boa vai busca-la para mudar de binário para trenário. Qualquer defesa tem solução. Nem que seja furar pelo meio e fazer de conta que Ronaldo-Fenómeno reencarnou. Dá para esquecer que fomos à bola e estamos a assistir à Osquestra Filarmónica de Londres a tocar o brasileirinho.

Um parágrafo para um senhor chamado Jardel. Foi lindo o momento das palmas da bancadas e as lágrimas do banco. Uma linda homenagem a todas as tardes e noites de glórias vividas a meias à uns anos.
Emoção a rodos.

Para a semana o Porto joga em Braga. Vão ver. Não sei quantos jogos nos restam para assistir ao samba-cigano, por isso APAREÇAM! DESFRUTEM!

PS : uma palavrinha para o Eng do Penta : três grandes…… falhanços?!?!